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sexta-feira, 24 de junho de 2016

Referendo britânico explicado para Olavo de Carvalho, Rodrigo Constantino e outros conservadores e liberais.



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Por isso é bom trabalhar com economia morando aqui nos Estados Unidos. A pessoa tem que estudar e ver o que sai da teoria para a vida real. E para os brasileiros deslumbrados que acham que morar fora é tudo lindo, fotos no Facebook e de criticar sem necessidade aonde moram e o que possuem, é bom irem acordando. Muita idéia da teoria, acaba com a vida das pessoas.

A manhã dessa sexta-feira histórica no Reino Unido se iniciou com uma certeza: a União Europeia não mais contará com a presença dos seguintes 4 representantes britânicos: Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de Gales. Estas 4 nações formam o Reino Unido. Com uma margem apertada entre 51,9% favoráveis e 48,1% contrários à saída do bloco europeu, a decisão ficou marcada por sua margem bem apertada e o clima de ódio que divide a população.

Europeus, que antes eram integrados a sociedade após o referendo são vistos com desconfiança e confundido com bandidos e terroristas.

Os imigrantes europeus como italianos, franceses e outros agora são vistos pelos ingleses como  muçulmanos e a Europa anda a passos largos para nacionalismos. Se a imigraçao européia vai diminuir no Reino Unido, o mesmo não podemos afirmar da imigração muçulmana. Imigrantes muçulmanos possuem famílias grandes e são protegidos pelo politicamente correto no Reino Unido. Ocupam postos na imprensa e no governo. Juntando isso a baixa natalidade nativa do Reino Unido e a expulsão gradual dos europeus via o referendo, em um futuro próximo os muçulmanos podem vir ser a maioria.

E aqui também podemos adicionar a aposentaria dos ingleses, pois o Reino Unido também tem uma população em idade avançada. Sem os europeus e ingleses para substituírem e fazer a sociedade girar, os únicos que sobram são os muçulmanos.

Interessante é também este caso de nacionalismo do Reino Unido que hoje ataca europeus mas que depois da morte do Rei muçulmano Abdulla, baixou a bandeira do Reino Unido a meio-mastro em sinal de respeito. O tal rei era famoso por ser defensor da lei da Shaira e leis duras contra mulheres e homossexuais.



A campanha da saída do Reino Unido ( BREXIT) foi liderada pelo norte-americano Boris Johnson (sim, ele não é britânico) e pelo líder da UKIP, partido quer quer a independência do Reino Unido Nigel Farage. Boris Johnson foi muito conhecido por atacar Donald Trump quando este questionou o modo como Boris administrava Londres e dar apoio a muçulmanos. Boris chamou Trump de racista e conservador. De modo muito estranho, Boris Johnson  usou de ataques a imigrantes europeus para vencer o referendo assim como quem o apoiava.

Leitores de Olavo de Carvalho, Rodrigo Constantino e outros conservadores e liberais festejam este momento por ser visto um momento de revolução contra a União Européia de fora da Europa mas que agora entra em um clima nacionalista perigoso deixando os europeus brigando entre si, enquanto a comunidade muçulmana cresce. Sempre sigo o Olavo e o Constantino mas eles erraram feio e ainda parecem apoiar por tabela os muçulmanos.

Empresas que empregam milhares de pessoas, forneciam o serviço de viagens baratas e lideradas por grandes liberais como a Ryanair pregavam o apoio a União Européia. Outras empresas gerenciadas por empresários de sucesso que geram serviços em conta como a Virgin também irão sofrer.

A policia de fronteira talvez volte a Irlanda do Norte, Inglaterra e Republica da Irlanda, antes separadas pelo ódio racial mas unidas por negociações.

O mercado ficou volátil em uma economia estável como o do Reino Unido e o futuro é incerto para muitos. Libra caindo e empresas fugindo de um destino incerto em virtude do nacionalismo ( o pai do nazismo ) doentio.

David Cameron lutou bastante para que o Reino Unido permanecesse na UE. Por isso ele anunciou que até outubro deixará seu cargo como primeiro-ministro. Há muitas expectativas em relação ao sucessor do premier. Dois nomes citados na mídia inglesa e internacional são o de Boris Johnson, ex-prefeito da cidade de Londres e o de Michael Gove, que servia como ministro da Educação.

A Cláusula 50 do Tratado de Lisboa desde 2009 atua como um tipo de Constituição Europeia. A vitória no plebiscito exige que se ative essa cláusula, iniciando a partir de então as formalidades leais para a saída do UK do bloco europeu.

Caso a Cláusula 50 fosse acionada, não se poderia voltar atrás na decisão, a não ser que todos os países-membros votem unanimemente a favor de uma possível reinclusão. Por isso, esse processo para que o UK saia da UE precisa ser negociado com os países do bloco.
Um prazo de dois anos serve de teto máximo para negociações, e pode haver veto do Parlamento Europeu caso se forme um acordo para formalizar as relações entre o Reino Unido e a UE.
O período é de grande incerteza, pois desde a formação do bloco, é a primeira vez que uma nação decide sua própria exclusão.
Para que se tenha uma ideia de quão complexo é o processo de exclusão do UK da União Europeia, é preciso saber que os acordos feitos entre as duas partes tem mais de 80.000 páginas.

O efeito sobre os mercados

A Bolsa de Londres tem muitos olhos focados nela após essa decisão. A decisão de saída em si mesma já causou a queda da libra esterlina, moeda britânica, para um valor tão baixo quanto sua proporção em relação ao dólar há cerca de 30 anos. Medidas para manter a estabilidade da moeda britânica já foram anunciadas pelo Banco Central Britânico.

O que o continente europeu fará?

Na segunda-feira ocorrerá uma reunião da cúpula dos líderes da UE, pois muitos deles torciam pela permanência do UK no bloco. Há previsões? Essa é uma pergunta muito difícil de ser respondida. Existem rumores provindos de Bruxelas, na Bélgica, de que se criariam concessões aos britânicos para que, mesmo com o Brexit, ainda se mantivesse sua influência poderosa sobre a Europa. Mas muitos membros do meio político defendem a ideia de respeito ao que foi decidido pela população.

Batalhas futuras do Parlamento

Muitos deputados federais do Reino Unido queriam a permanência da nação no bloco europeu, e muitos deles parecem já estar demonstrando que vão lutar por seus conceitos pessoais, mesmo com a decisão das urnas.

O que isso pode acarretar para os brasileiros que moram no UK?
  Outra pergunta difícil de responder agora. De acordo com especialistas, a mudança será gradual, sem que imigrantes tenham que deixar o país. No entanto, os mesmos aconselham quem tiver condição legal, dar entrada na cidadania britânica.

Impacto interno da decisão

Só pelos índices de votação no plebiscito percebe-se que a decisão trouxe grande contrariedade no Reino Unido. O detalhe de que a Escócia votou 66% a favor da permanência mostra a postura mais conservadora que era preferida de muitos.
Lembre-se de que em 2014 houve um plebiscito de independência, onde 55% dos britânicos decidiu que o bloco britânico deveria permanecer unido, reafirmando o que foi estabelecido nos ano de 1707. Temores de atos separatistas rondam a região britânica e causam arrepios em algumas esferas da sociedade.

O fato é que a decisão já foi tomada, e os próximos meses contarão com muitos atos de defesa da decisão do plebiscito e contra argumentos. Mas só o tempo mostrará as consequências e amplitudes mais realistas do Brexit.

Apontado por especialistas como o provável próximo primeiro-ministro no lugar de David Cameron, Boris Johnson concedeu controversa entrevista coletiva no final da manhã desta sexta-feira para comentar a vitória do Brexit no referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia. Johnson foi o líder da campanha para deixar o bloco.
O ex-prefeito de Londres reforçou a ideia de retomar o controle do país e disse que o povo britânico não se torna menos unido por causa da decisão, apesar da apertada votação (51.9% contra 48.1%), o que constrasta com a intenção da Primeira-Ministra da Escócia em se manter no bloco europeu e abrir novo referendo para que o país deixe o reino Unido.

O que algumas pessoas pensam sobre o caso do Reino Unido?  Posts interessantes na pagina Women Against Feminism UK. Vejam