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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Patriotismo estrangeiro e patriotismo nacional: duas medidas ao deixar o lugar onde nascemos.


Os brasileiros deslumbrados estilo foto acima adoram dizer uma frase bem estranha muitas vezes para outros brasileiros: " Brasil, ame-o ou deixe-o". Outras vezes afirmam que se aqui no exterior não é legal, melhor voltar para o Brasil. Reclamar de algo que não funcione no exterior não pode. Como se morando fora do Brasil tudo fosse mil maravilhas. Afinal, deslumbrados adoram criar isso nas suas mentes deslumbradas com o exterior.

Na verdade, aqui também existem crimes, roubos, assaltos. Também existe corrupção. Pessoas enfrentam problemas sociais, de transporte e outros problemas que atingem o mundo todo. Alguns lugares enfrentam guerras, revoltas, ataques terroristas, falta de dinheiro e problemas sociais. Mas o povo deslumbrado acha que o pior lugar do mundo é o Brasil. Posssui raiva do DNA brasileiro. Talvez ele nunca tenha considerado a si mesmo como brasileiro mesmo sendo a terceira ou quinta geração de algum imigrante que veio ao Brasil. Mais chique é ser um descendente de judeu, italiano, alemão, africano, espanhol, ... pois isto fornece status para pessoas sem cérebro.

Porém, o povo deslumbrado aceita reclamação somente de um tipo de pessoa: o estrangeiro americano ou europeu que saiu da sua terra natal para viver em algum outro lugar, seja este o Brasil ou outra terra pois tais pessoas normais também migram, ainda mais hoje em dia com a crise. Hoje, com a facilidade de viajar e novas oportunidades de trabalho as pessoas largam muitas vezes a terra aonde nasceram para se aventurar. Para o deslumbrado, o estrangeiro pode fazer isso e reclamar de coisas ruins da nova terra. O brasileiro não.

Pois bem, o povo deslumbrado aceita a reclamação deste perfil de pessoas: estrangeiras vindas da América do Norte e alguns lugares da Europa. Eles podem dizer que no Brasil nada funcione mesmo que na terra dele as coisas nuncam tenham sido exemplares, que o continente africano tem estes defeitos, que a América Latina tem tais defeitos, que os USA ou lugares da Europa possuam defeitos etc. Um brasileiro reclamar da Europa ou USA? Nunca. Para os deslumbrados, isso é motivo para gritar: Volte ao Brasil. Isso é errado e devemos voltar a nossa terra no Brasil. Reclamar dos pontos fracos de qualquer lugar como uma pessoa normal é proibido. Radicalismo. Brasil, ame-o ou deixe-o.

 O deslumbrado no exterior enxerga qualidades no exteriro por ser exterior a todo momento, mesmo que sejam os mesmos defeitos existentes no Brasil. Ele parou de pensar por causa do seu deslumbre e finge não ver as falhas que existem em qualquer lugar do mundo. Os pontos fortes e positivos valem para um lado. Para o outro existem defeitos e defeitos, nada mais.

E o patriotismo? Para o povo deslumbrado, é proibido ser um brasileiro um pouco patriota. Isto é ufanismo. Afirmar coias boas do Brasil de verdade, afirmar qualidades brasileiras, mostrar coisas boas além de samba, praia e carnaval é proibido. Lembrem-se, para os deslumbrados Brasil é igual a defeitos. E comemorar isto em outra terra é sacrilégio.

Por outro lado, os estrangeiros tem o dever de serem patriotas e comemoraram as suas festas no Brasil ou outro lugar. Bajular tais pessoas é o sumo da banana ouro. Isto é "se integrar e ser um povo aberto a novas culturas." Sair com a bandeira do Brasil é fazer o papel de palhaço, sair com a bandeira dos USA ou algum lugar da Europa é status, poder, estar integrado. 

Enquanto povos orgulhosos da sua cultura no Brasil são valorizados por serem os diferentes, valorizar as coisas boas de verdade da cultura brasileira além de samba e outras besteiras no exterior são condenadas. Para os deslumbrados que querem status e aparecer, Brasil é baixaria e outras coisas. Adoram reclamar e nada fazem para mudar. Eles ajudam a vender e estimular a imagem que tanto reclamam  de ter.

Resumo da obra: para esta gente apelidada como deslumbrada que quer status e aparecer, Brasil é baixaria e outras coisas. Adoram reclamar e nada fazem para mudar.
 

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