Pesquisar este blog

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Primeiro mundo não é sinônimos de comprar carros, roupas e futilidades























Existem vídeos de brasileiros que moram aqui nos Estados Unidos, Europa, Japão e alguns outros lugares falando de como é bom comprar. Compram carros mais baratos que no Brasil, eletrônicos, roupas e algumas outras coisas (mas nem todas) mais baratas que no Brasil. Uns exageram na mentira de como o "Primeiro Mundo é perfeito". Olhem aquele vídeo dos carros baratos em Londres. Os brasileiros deslumbrados afirmam que é fácil ganhar 4000 libras por mês (48.000 libras por ano sem impostos, algo que muito político local não ganha) e tudo isso é moleza pra ter o objetivo "sagrado" de comprar um carro.

Ficam todos felizes por morarem no primeiro mundo e ostentam no facebook, viram especialistas em economia, falam mal do Brasil por isso, aquilo e etc. Adoram dizer: E no Brasil? E pagam de ricos no exterior via Facebook.

Porque fazem isso agora? Porque são "primeiro mundo". E falam muito bem deste primeiro mundo que, segundo eles, é o paraíso em compras, compras e dinheiro.

Desejo falar a todas estas pessoas jecas e ignorantes uma coisa: Primeiro mundo não é isso.

 Primeiro mundo não é sinônimos de  comprar carros, roupas e futilidades. Isto é uma consequência de valores e hábitos que favorecem um mercado mais livre (menos governo se metendo na vida das empresas e pessoas, menos impostos, mais oferta de produtos, mais concorrência  e como resultado produtos mais baratos). Logo, você pode comprar o que quiser com um preço mais baixo. Mas nem o livro mercado sozinho é o que faz um lugar ser primeiro mundo. Faz parte mas não é o único fator.

Um lugar de primeiro mundo não é perfeito e nunca vai ser. Perfeição não existe. Nem as pessoas destes lugares são perfeitas ou possuem uma cultura perfeita. Quem acredita nisso é deslumbrado ou muito ignorante mesmo.

Um lugar de primeiro tem um governo (não perfeito) que favorece quem quer abrir uma empresa ou trabalhar seriamente e gerar conhecimento e  riqueza. Possui menos impostos e aqueles que possui retornam a população em forma de algum serviço. O primeiro mundo possui menos corruptos. Em lugares de primeiro mundo existe uma  base na sociedade aonde o certo é certo e o errado é errado que resiste ao modismo relativista moral que surge de tempos em tempos. Existe interesse em realmente educar e não doutrinar. Existe educação, profissionalismo, tecnologia, pesquisa, valores.

Tudo isso somado faz a diferença e mais com o livre mercado, resulta no primeiro mundo. Valores bons, pessoas boas e a sociedade funciona. Melhor sim mas ainda assim longe da perfeição utopica.

Vou ir além. Você pode ter dinheiro, comprar tudo o que quiser e mesmo assim ser uma pessoa jeca, cafona, ignorante, sem conhecimento, de mal gosto. O seu dinheiro não faz de você uma pessoa melhor ou como você gosta de dizer, "de primeiro mundo". Dinheiro não entrega pra você cultura, conhecimento de idioma, educação, respeito, conhecimento. Você aprende isso por exemplo, estudando, com alguém e através de autoconhecimento. Podemos ver funkeiros imbecis com dinheiro (ou fingindo ter), políticos e similares que ainda são ignorantes e imbecis sobre geografia, idiomas e tantas outras coisas.

Fica a dica pessoal

Leia sobre este tema aqui: http://www.capitalismoparaospobres.com/?p=640http://www.capitalismoparaospobres.com/?p=640

Porque eu torço algumas vezes por atletas e lutadores estrangeiros



Final de semana que passou todo mundo estava falando da luta no UFC entre a Ronda Rousey e a Bethe Correia.  Depois de meses cravando vitória por nocaute, Bethe Correia acabou derrubada por Ronda Rousey logo aos 34 segundos do duelo no UFC Rio 7.

A lutadora brasileira causou muito para conseguir esta luta. Xingou a americana que também não é uma lady mas o que mais causou foi ela ter metido o pai da americana no meio das provocações. O pai da lutadora americana se suicidou quando ela era uma criança. A brasileira pegou pesado. Nunca gostei de pessoas que passam dos limites em provocar quer isso seja circo ou palavras reais.

Pois bem, a lutadora brasileira ameaçou, fez uma bagunça e tudo o mais pra conseguir a luta. Vendeu uma imagem do Brasil sombria, vulgar, escrota. Para finalizar começou a apelar para feminismo, vitimismo e um nacionalismo pega-bobos de "por favor, sou brasileira me ajudem". Entrou no ringue ao lixo musical daquela outra mulher vulgar, Valesca, e seus gritos doentios chamados de "beijinho no ombro". Uma mistura de cafonice, vulgaridade, ostentação. Ronda permaneceu alheia as provocações e detonou a brasileira em poucos segundos. Eu vibrei.

Nunca gostei de lutas. Pratiquei judô quando menina por causa do condicionamento físico mas nunca gostei. Hoje mais velha, acompanho os assuntos por serem temas de debate. Minha família adora. Faço esportes mas nunca tive esta mentalidade de lutar. O brasileiro luta muito em todos os setores. O que nos faz falta é pensar.

Nesta luta, nesta luta deixei o meu patriotismo na gaveta. O nacionalismo cego? Este nunca tive. Joguei no lixo. Nunca gostei da lutadora Ronda embora seja claro que ela tem talento. Sempre torci contra ela não por ser americana mas por ela ser arrogante. Sei que nos esportes a arrogância e o ego as vezes se misturam com a autoconfiança. Mas falando desta luta que passou, a brasileira funkeira feminista sem carisma, talento e com sobras de mal gosto fez a americana parecer um anjo.

Torcer por uma pessoa estrangeira não me faz menos brasileira ou vira-lata. Lutadores, times, atletas são profissionais. Não estamos em guerra, isso não é pessoal. Conheço americanos e canadenses que torcem por brasileiros desde que tenham carisma, talento ou uma mistura de ambos com uma certa dose de humildade. Você pode morar aqui nos EUA, Brasil ou outro lugar do exterior e torcer para quem quiser. Hipocrisia é ficar pagando de brasileiro nacionalista e nunca ir ao Brasil de férias enquanto ganha aqui em moeda estrangeira. Ser patriota é uma coisa, levar o bom do Brasil para qualquer lugar: trabalho, garra, raça, respeito. E quem sabe um pouco de pragmatismo, humildade e talento.


Esta lutadora brasileira feminista funkeira que vende uma imagem do Brasil torta nunca teve nada disso. Patricinha mimada que não sabe o que é respeito.

Parabéns Ronda, não sou sua fã mas você lutou muito.