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domingo, 21 de agosto de 2016

O Brasil virou potência olímpica e mundial depois das Olimpíadas Rio 2016?



As Olimpíadas chegam ao fim. Venho acompanhando os jogos quando posso daqui dos Estados Unidos e outras partes do mundo. Nestes últimos 15 dias fui a Austrália e França a trabalho mas tentei me manter atualizada sobre a Rio 2016.

O Brasil teve o melhor resultado das Olimpíadas desde sempre. No total de mais de 100 nações, o Brasil hoje ocupa o 14° lugar. E muita gente hoje afirma que o Brasil é potência olímpica e mundial depois das Olimpíadas. Aquele nacionalismo que é típico brasileiro em eventos esportivos veio com tudo. Os problemas sumiram e muitos tentam passar a idéia do Brasil contra o mundo. Muita emoção, pouca razão.

Mas aposto que logo estes nacionalistas irão vir querer fazer turismo aqui nos EUA ou entrarem de modo ilegal aqui ou na Europa. Mas sempre ficam gritando que o Brasil é super em tudo.....Santa hipocrisia, Batman.

Parabéns aos atletas do Brasil que se superaram neste evento mas sinto dizer a verdade aos mais exaltados, porém, o Brasil passa longe de ser uma potência olímpica (e muito menos mundial). Vamos mostrar alguns fatos aqui sem nacionalismo cego quem acha que tudo é energia positiva e tem medo de abrir um jornal para ver os fatos do dia-a-dia:

1- O Brasil precisa focalizar em coisas básicas para ser potência mundial. O esporte é importante mas ainda não é prioridade. Melhorando a qualidade de vida, mais pessoas praticam esportes.
O Brasil passa longe de ser um Iraque da vida ou Coréia do Norte mas ainda possui um muitos problemas como corrupção, péssima educação e uma terrível administração que acabam gerando outros problemas como crimes e falta de qualidade de vida para o povo. Olhem as estatísticas de diversas organizações que colocam o Brasil em posições que passam longe de ser potência (postamos sobre isso aqui). O sentimentalismo e nacionalismo hoje usados por socialistas para peitar os Estados Unidos (este antiamericanismo de estudante da UNE doutrinado) ou a Europa (base dos valores ocidentais) nada mais é que uma cegueira movida a sentimentalismo barato.

As nações que ganharam mais medalhas antes de serem vencedoras nas Olimpíadas possuem melhores índices de qualidade de vida, educação e liberalismo econômico (o único modo real de diminuir a pobreza) comparadas ao Brasil.Muitas pessoas deixam de praticar esportes (e ser atletas) para trabalhar e pagar as contas.

Este é um fato e nunca vai ser viralatismo.


2- O Brasil não é potência olímpica. Estados Unidos, Alemanha e outras nações é que são. E podemos explicar isso.
O Brasil fez o seu melhor na Rio 2016. Mas ocupa o 14° lugar no total de medalhas. Os Estados Unidos mais uma vez venceram e conquistaram uma quantidade absurda de medalhas. O porque disso? Falo baseando-me aonde moro: o povo norte-americano é extremamente competitivo e isso é estimulado desde a infância. Os Estados Unidos não possuem Ministério dos Esportes (vaga de emprego para burocrata do governo) e muito menos bolsa atleta. Escolas, universidades e a iniciativa privada é que transformam a vida do atleta.Qualquer jovem americano que demonstre certa aptidão para os esportes é selecionado e possui regalias para estudar ou nas forças armadas. A iniciativa privada ajuda o jovem com patrocínios. Um governo com economia mais liberal, com menos impostos e uma grande quantidade de empresas (muitas esportivas) facilitam o acesso a equipamentos esportivos com excelente qualidade e tecnologia.

Quadras de qualidade, pesquisas sobre esporte e performance e tantas outras coisas que nunca existiram em um lugar comandando por um governo inchado, com poucas empresas e dominado pelo politicamente correto que enxerga quem compete e tenta vencer por mérito como um ditador pois assim foi ensinado pelos professores do MEC.

3- Esporte individual é posto de lado enquanto o brasileiro ainda cultua o futebol.
Nações  potências esportivas priorizam o esporte individual. Aqui nos Estados Unidos, atletismo, natação, luta e ciclismo sempre foram populares e atraem pessoas de todos os tipos. O norte-americano gosta de outros esportes que ainda não fazem parte das Olimpíadas.

O brasileiro culturalmente ainda é imbecil o bastante para achar que futebol é a melhor coisa do mundo. O futebol tem todo o apoio mas a culpa não é dos jogadores que somente seguem o que o mercado oferece. A culpa é da cultura do brasileiro que é cego por futebol.

Ao mesmo tempo durante as olimpíadas cobram os outros atletas que muitas vezes vencem sem ajuda de ninguém.







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