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terça-feira, 9 de agosto de 2016

O esporte usado como propaganda política e a conversa da dívida histórica: o caso de Rafaela Silva




 Ronda Rousey visita Rocinha e treina com Rafaela Silva e Flávio Canto

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Daqui de longe observo as Olimpíadas no Brasil. Irei hoje comentar sobre a guerra que acontece nas redes sociais e em especial o caso da judoca Rafaela Silva. Antes de tudo desejo os parabéns para ela e a equipe de Judo do Brasil.

O que vejo hoje é que o esporte é usado como propaganda política. Claro que isso nunca foi novidade. Quem tem mais de 30 anos sabe como Cuba e regimes comunistas sempre usaram o esporte para vangloriar os regimes de esquerda. Em terras esquerdistas muitas vezes o esporte é a única alternativa para conseguir comer um pouco melhor e poder conhecer o mundo.Mas tudo isso com muita segregação alimentar, treinar com fome e outras coisas.

Nada por acaso, com a vida sendo vigiada por regimes esquerdistas, muito atleta foge como é o caso de muitos cubanos. Isto sempre foi ocultado pela esquerda e a mídia composta em geral de jornalistas esquerda caviar que acha legal esquerdismo para os outros, nunca para eles.

O caso de Rafaela é algo chocante neste quesito de propaganda política. Ela acabou de ganhar a medalha e o povo ao invés de comemorar e ficar feliz por ela fica dizendo que ela deve a medalha para alguém. Feministas andam ensandecidas dizendo que sem o feminismo Rafaela nunca faria judo e deve tudo para elas. Esta é a tradicional conversa da dívida histórica que volta e mexe a esquerda levanta.

Ao invés de parabenizarem a atleta ficam com esta conversa de ela "é negra e pobre e merece parabéns". Ora, esquerdistas, Rafaela é mais que isso. Ela é uma atleta vencedora que faz parte de um grupo seleto da humanidade que possui pessoas de muitas nacionalidades e classes sociais. No esporte a classe social some, desaparece. O que conta é o que é mostrado no ringue, tatame, campo, quadra, rua ou piscina.
Qualquer atleta que chega a vencer uma medalha merece os parabéns e respeito.

Parabéns, Rafaela. Jamais permita que te transformem em “mulher, negra e favelada que ganhou uma medalha de ouro”. Você é muito mais do que isso. Esta medalha é sua, da Rafaela pessoa, do indivíduo. A medalha e méritos sempre foram seus e de mais ninguém.

 Mas Rafaela deve alguma coisa a alguém e em especial as feministas ou a esquerda por lutar judo? Esta conversa da dívida histórica é algo de fato? Rafaela deve as feministas e a esquerda algo?

Vamos aos fatos: 





-Judo (caminho suave, ou caminho da suavidade) é uma arte marcial, praticada como esporte de combate e fundada pelo grande mestre Jigoro Kano em 1882. O Judô teve uma grande aceitação em todo o mundo, pois Kano conseguiu reunir a essência dos principais estilos e escolas de jujitsu, arte marcial praticada por "bushi" e samurais e fundi-las numa forma menos sangrenta e mais esportiva. A primeira escola de Judo do mundo (ainda ativa hoje) fundada por Jigoro Kano ensinava mulheres e homens ainda nos anos de 1800 (fotos acima).

Ou seja, um grande mestre (homem) de jujitsu desenvolveu uma arte e ensinava tal arte para homens e mulheres. Nada de feministas aqui mostrando seus seios murchos. Na verdade nesta época elas estavam explodindo bombas em Londres ou querendo eliminar as pessoas negras pelo uso do aborto.



judô Rafaela Silva, Flavio Canto e Geraldo Bernardes (Foto: Thierry Gozzer)


Indo mais longe, se Rafaela deve a alguém por respeito é a Geraldo Bernardes e Flavio Canto (fotos acima), dois homens que deram a oportunidade dela aprender uma arte para tentar fugir de uma vida mais perigosa na favela. Esta favela que é idolatrada pela esquerda do alto dos seus apartamentos na zona sul ou morando fora do Brasil. Esquerdistas sempre precisaram dos pobres para gerar conflito pois ao invés da esquerda gerar riqueza, usa os mais pobres como massa de manobra e os estimula para que sejam vistos como pessoas de segunda classe e incapazes. Talvez seja por isso que em toda nação esquerdista a maioria do povo seja pobre, zumbi do governo e com poucas condições de melhorar de vida.

Seu Jorge (ex-favelado) mais de uma vez acabou com este povo que idolatra a favela e adora a pobreza alheia pois usa pobres como massa de manobra.



- Quem gosta de pobreza é intelectual.
Seu Jorge

-Favela não é lugar para ninguém. Favela não é legal. Não tem segurança, não tem saneamento, não tem hospital, não tem porra nenhuma. Favela só sofre preconceito. Eu quis sair mesmo. Eu não quis ficar enterrado na favela. Nasci lá, mas não quis ficar enterrado lá. Favela não é meu mundo, meu tudo, porra nenhuma. A favela é o abandono que o governo deixou pra gente. E hoje eu não quero tocar na favela para não me envolver com tudo que está errado lá dentro.
Seu Jorge

-O patrulheiro que fica me enchendo o saco, dizendo “Pô, o Jorge agora mora nos Estados Unidos”, tem que se lembrar do seguinte: eu era morador de rua, um fodido e meu dinheiro eu fiz centavo por centavo sem sacanear ninguém, sem roubar ninguém. O Brasil em que eu acredito é esse que está na Avenida Paulista ralando; é o Brasil do motoboy, das mães solteiras fazendo faxina como diaristas, dos garçons, dos seguranças. Esse é o meu Brasil, eu vim daí. Agora, vem essa galerinha de Facebook e de Twitter [falar de mim]. Pô, morre e nasce de novo para poder chegar perto de mim, morou?   

Seu Jorge 


Flavio Canto é um cara legal e exemplo no esporte para muitos. Porém, para a esquerda ele é aquela pessoa que eles odeiam. Flavio é filho de pessoas bem de vida. Nasceu na Inglaterra, morou na Califórnia e teve muitas oportunidades e deu muitas oportunidade para muitas pessoas. Rafaela teve uma bolsa para treinar judo em uma associação fundada por Flavio Canto pois notaram potencial na menina (mérito e talento dela, ou seja, meritocracia). Observem, a medalhista Rafaela foi ajudada por homens bens de vida e brancos. Claro que eles possuem um elo especial e nunca iriam cobrar nada de Rafaela. O que queremos mostrar aqui é que nenhuma feminista FEZ NADA POR RAFAELA. NADA.

Também fui bolsista de uma universidade particular aonde eu estudava e trabalhava antes de me formar em turismo. Lembrete: bolsista não é cotista. 


Passada esta fase, Rafaela obteve o apoio da Marinha do Brasil. As forças armadas do Brasil possuem um projeto aonde selecionam atletas com talento e oferecem melhor estrutura, alimentação, salário e ajuda de custo para que o atleta possa se dedicar aos treinamentos. Mais uma vez, nada das feministas que querem fazer sexo como os próprios filhos.

Resumindo: Rafaela obteve por mérito próprio a medalha de ouro e teve o apoio de homens brancos e bens de vida para aprender judo,  uma arte marcial criada por um mestre japonês que ensinava judo para mulheres ainda em 1800 e pouco. Para acabar o brasileiro deveria meditar sobre estar comemorando por uma simples medalha. O Brasil é uma nação enorme, com muitas pessoas e nações similares de tamanho como os Estados Unidos e Austrália possuem muito mais medalhas que o Brasil. Indo além, alguns lugares minúsculos em tamanho e população possuem mais medalhas que o Brasil.

Autocritica pessoal e coletiva é fundamental para se obter bons resultados. Comemorar por umas poucas medalhas mostra o que é caos e falta de planejamento de uma nação enorme do ponto de vista geográfico e populacional. O Brasil deveria ser humilde, baixar a cabeça e copiar os modelos norte-americano e australiano para tentar ser mais competitivo. E por favor, chega de somente falar em futebol (que quase sempre perde embora gaste muito)

Outro artigo interessante aqui: http://blogs.uai.com.br/opiniaosemmedo/2016/08/08/de-quem-e-esta-medalha-uma-leitura-obrigatoria-nestes-tempos/







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