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domingo, 20 de dezembro de 2015

O guerreiro José Aldo: o que devemos aprender sobre o povo brasileiro nesta última luta



O amazonense e brasileiro José Aldo depois de mais de 10 anos invicto como campeão foi derrotado para um lutador de MMA irlandês. Mas longe de virar os olhos para a realidade e usar a emoção latina para ter chilique gostaríamos de analisar o que aconteceu. O guerreiro José Aldo é um campeão, exemplo de pessoa, que passou por inúmeras batalhas e venceu. Merece nosso total respeito. Aldo é um grande exemplo para nossos filhas e filhos. Derrotas acontecem no esporte e não é vergonha nenhuma perder embora tenhamos torcido por Aldo. Agora é se preparar mais, repensar, estudar, rever os erros e voltar a vencer. Estamos como você e você vai superar esta, José Aldo.

O que nos causou espanto é sempre apelar para o vitimismo e romantizar coisas ruins no esporte e na cultura brazuca. Após a derrota de  José Aldo, seguidores que começaram a postar sobre como ele deve ser valorizado por ter vindo da pobreza e morado na favela. O mesmo acontece com jogadores de futebol, atletas e artistas em geral. Vir da pobreza e da favela é quase como um salvo conduto para ser automaticamente tido como exemplo. Outros vao além e romantizam a favela como uma comunidade socialista protegida do capitalismo "opressor".

Alguns atletas e artistas para serem mais populares como o povo brazuca que adora um vitimismo mentem que eram favelados e tudo o mais para terem mais seguidores. Quanto mais miserável, mais exemplar na torta cabeça de um brazuca vitimista. Muitas destas pessoas eram pobres, classe média baixa mas nunca foram faveladas mas mentem para causar mais emoção no emotivo povo brasileiro que adora reclamar de ser mal visto no exterior mas adora mostrar crime, favela, carnaval, desorganização, bundas e futebol como exemplo. Mostrar as coisas boas que ninguém quer.



Dilma, nossa presidenta que fala coisas sem pé e nem cabeça assim como outros presidentes traz governantes internacionais aonde: na favela.

Gringos ricos, classe média ou pobres, para tirarem um peso da consciência e se sentiram mais "humanos e legais", adoram dizer que a favela é legal, excelente e tudo o mais para passar férias mas SEMPRE VOLTAM  para a própria terra natal aonde possuem uma base firme sem passar extrema necessidade.

O fato é: pobreza, miséria e falta de qualidade de vida é stress, risco de vida e nunca vai ser ser coisa boa. Pouco importa a paisagem linda para o mar ou qualquer outra desculpa. Vamos aprender sobre o assunto com o Seu Jorge que deu um tapa na cara destes esquerdistas socialistas que romantizam a favela e adoram vender a pobreza alheia:


Favela não é lugar para ninguém. Favela não é legal. Não tem segurança, não tem saneamento, não tem hospital, não tem porra nenhuma. Favela só sofre preconceito. Eu quis sair mesmo. Eu não quis ficar enterrado na favela. Nasci lá, mas não quis ficar enterrado lá. Favela não é meu mundo, meu tudo, porra nenhuma. A favela é o abandono que o governo deixou pra gente. E hoje eu não quero tocar na favela para não me envolver com tudo que está errado lá dentro.

O patrulheiro que fica me enchendo o saco, dizendo “Pô, o Jorge agora mora nos Estados Unidos”, tem que se lembrar do seguinte: eu era morador de rua, um fodido e meu dinheiro eu fiz centavo por centavo sem sacanear ninguém, sem roubar ninguém. O Brasil em que eu acredito é esse que está na Avenida Paulista ralando; é o Brasil do motoboy, das mães solteiras fazendo faxina como diaristas, dos garçons, dos seguranças. Esse é o meu Brasil, eu vim daí. Agora, vem essa galerinha de Facebook e de Twitter [falar de mim]. Pô, morre e nasce de novo para poder chegar perto de mim, morou?  

Seu Jorge

Parabéns, Seu Jorge. Devemos parar com esta idéia idiota de romantizar o que não é legal. Existem muitos brazucas que vão morar no exterior e romantizam a favela mas nunca voltariam a morar lá. E por favor, vamos parar com este vitimismo e choro de pobreza e novela mexicana.


Outro texto sobre o assunto aqui do Negro contra o movimento negro.

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