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sábado, 28 de novembro de 2015

Em defesa do livre mercado, do Uber e do motorista de Porto Alegre.



Ontem, nas redes sociais, nos foi repassado um vídeo que mostra um motorista do UBER, em Porto Alegre, onde o serviço começou recentemente, completamente machucado pela surra que tomou de taxistas. Bráulio Pelegrini Escobar, 40 anos, um trabalhador como tantos outros também teve seu instrumento de trabalho vandalizado.

Isto nos faz pensar: Se a lâmpada fosse inventada no Brasil, o sindicato dos produtores de velas, fariam com que a mesma fosse proibida e o Estado cobraria impostos do inventor por ter inventado ao mesmo tempo que os socialistas zumbis do estado no meio da escuridão atacariam quem usou o cérebro para criar algo melhor. Outros iriam pedir bolsa luz e chamar o inventor de opressor machista capitalista opressor....

Fica a pergunta: Porque o liberalismo incomoda tanto na América Latina? (Ou América Latrina infelizmente cada vez mais esquerdopata??) 

Cauê Cavalheiro Varella e Alexandro dos Santos Scheffer, taxistas, foram uns dos agressores e estão, temporariamente, presos. Estes marginais espancaram o motorista do UBER por medo e por serem um bando de selvagens. Sabem porque ambos odeiam o UBER? Porque o UBER, assim como o livre mercado, mostra suas fraquezas. São covardes que, diante de um estímulo comercial, vêem no serviço uma ameaça direta aos seus egos e à sua incompetência latente. A liberdade os assusta.  Para que melhorar seus táxis, se é muito mais fácil espancar um inocente trabalhador que ao invés de se juntar a sindicatos faz simplesmente o seu trabalhor? Para que oferecer um serviço melhor, se é possível intimidar os motoristas do UBER?

No Brasil, isso é completamente compreensível, e até estimulado. O exemplo que vem de cima é: não tenha nada por mérito. Faça o que for possível na marra. Roube, se corrompa, mas seja eleito. Não faça delação premiada, porque isso é coisa de cagueta, de X-9, parceiro! Não estude, aqui está uma cota para a pobre vítima. Tenha horror à liberdade, destrua as boas ideias, apele para sindicatos, para o vitimismo, coloque a culpa da sua falta de habilidade na opressão capitalista, xingue os patrões, ameaçe de morte os que discordam dos seus pontos de vista. Se possível faça isso sendo um ex-presidente, como Lula incitando o MST; ou faça isso na presença da presidente da República, como Vagner Freitas da CUT; ou num auditório lotado de estudantes, como o professor Mauro Iasi.

No Brasil as pessoas ainda caem no conto da esquerda boazinha que defende mais estado, mais sindicatos (como os do taxistas que espancaram o motorista do UBER). As pessoas no Brasil dizem odiar o governo mas querem passar em concursos, querem cotas, querem passe livre, querem almoço grátis, querem bolsa família. No Brasil o povo é tão ignorante que esquece que nada é grátis e tudo vai sair dos nossos impostos. O povo luta contra o estado ao mesmo tempo que quer ser um zumbi do estado.

Nossos representantes políticos tem muito de Cauê Cavalheiro Varella e Alexandro dos Santos Scheffer, há uma simbiose entre a violência estatal e a violência pessoal. Há um culto à ignorância no Brasil, e os troféus são variados: ministérios, cargos, propinas, conchavos e favores.

A cultura da violência no país do desarmamento não é de hoje. Anteontem, um senador da República foi preso no exercício do mandato, o famoso Delcídio do Amaral, mas a imprensa se esqueceu que outro senador já havia sido preso em flagrante: Arnon Collor de Mello, pai do nosso glorioso Fernando, matou um homem dentro do Senado, em 1963. Sim, dentro do Senado.

Cauê Cavalheiro Varella e Alexandro dos Santos Scheffer sabem, assim como nossos governantes, que não ficarão muito tempo atrás das grades. Sabem que o sistema judiciário, com raríssimas exceções, é falho. Sabem que as leis são frouxas até para um assassino.

Cauê Cavalheiro Varella e Alexandro dos Santos Scheffer, como todos nós, nasceram e foram criados para odiar a liberdade, a concorrência, o capitalismo. Eles, como nós, foram criados no capitalismo de comadres brasileiro, onde, no caso, os taxistas ficaram acostumados com uma zona de conforto extremamente ruim para os consumidores. Os bons taxistas entenderam o contexto e melhoraram seus veículos e serviços; os medíocres, na política e dentro de um táxi, continuam a vida rasa que sempre tiveram, com o pior tipo de sentimento que um ser humano pode nutrir: a auto-comiseração. Auto-comiseração que contou com o apoio da maioria dos vereadores de PSOL e PT, em Porto Alegre, que votaram contra o UBER.

Enquanto isso, a população local organiza o boicote aos táxis. Enquanto isso, também em Porto Alegre, a agressão tem o efeito contrário: propaganda grátis e legítima para o UBER.

Seremos um país de “vítimas” com auto-piedade? Ou seremos um país de trabalhadores que lutam para empreender? O UBER é uma reflexão para o Brasil.

Mas ainda nos resta a esperança e força de lutar por um livro mercado. O povo hoje sabe mais sobre este assunto. Bráulio Pelegrini Escobar, voce é um exemplo de pessoa e tem o nosso total apoio. Hora dos motoristas do UBER começarem a andar armados. Que tal? Devemos ser pacificos mas nao devemos ser atacados por animais como estes taxistas sem termos direitos de nos defender.


VIVA O LIBERALISMO. VIVA A LIBERDADE.

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